O CICLO DE VIDA DO SUBGÊNERO CINEMATOGRÁFICO DRAMA HISTÓRICO/ÉPICO SOBRE ESCRAVIDÃO ESTADUNIDENSE.

RAFAELA MENDES DA SILVA

Co-autores:
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

O presente trabalho objetivou fazer um estudo sobre gênero cinematográfico. Estudo realizado á partir da analise de filmes sobre um dos períodos mais marcantes da história dos Estados Unidos: a escravidão. "O cinema é uma arte viva - tudo nele tem um ciclo natural - e, como ele seus gêneros" (BAHIANA, 2012, p. 131). Desse modo, foi explicado como se deu o ciclo de vida do subgênero cinematográfico drama histórico/épico sobre escravidão estadunidense, subgênero que os filmes estudados se enquadram. Para tanto foram utilizadas as definições e as fases de gênero cinematográfico propostas por Ana Maria Bahiana. Segundo ela, "um ciclo aproximado de vida de um gênero é enunciação, solidificação, apogeu, fórmula, dissolução/desconstrução/crítica e retomada/hibridização" (BAHIANA, 2012: p.131). Cada fase é marcada por um ou mais filmes. Estas fases possuem características distintas, devido os elementos usados nas produções, bem como as reestruturações desses elementos ao longo do ciclo e a resposta do publico ás produções. Assim vamos ter o filme O Nascimento de uma nação (GRIFFITH, EUA/1915) que abriu o subgênero com a fase da enunciação; E o vento levou (FLEMING, EUA/1939), que se enquadrou na fase da solidificação; A Cor Púrpura (SPIELBERG, EUA/1985) e Tempo de Glória (ZWICK, EUA/1989), da fase do apogeu; Amistad (SPIELBERG, EUA/1997) e Linconl (SPIELBERG, EUA/2012), que se encontraram na fase da fórmula; 12 Anos de Escravidão (MCQUEEN, EUA/2013) na fase da dissolução/desconstrução/crítica e Django Livre (TARANTINO, EUA/2012), que pode ser colocado na fase da retomada/hibridização/sátira.