PERIÓDICOS E MEMORIALISTAS: POSSIBILIDADES HISTÓRIOGRÁFICAS NA PESQUISA DAS CLASSES ABASTADAS FORTALEZENSE DA DÉCADA DE 40.
Reverson Nascimento Paula*
RESUMO: O presente artigo tem o intuito de fazer uma análise teórico-metodológica e ao mesmo tempo empírica dos diferentes usos oferecidos pelos periódicos e memorialistas utilizados na pesquisa "QUANDO FORTALEZA TROCOU O CHAPÉU EMPLUMADO PELA CARTOLA DO TIO SAM": relações sociais, culturas e cotidiano em transição das classes abastadas fortalezenses nos anos 40, sendo o objetivo principal perceber de que forma os três jornais de maior circulação em Fortaleza (O Nordeste, O Povo e o Unitário) e os memorialistas que escreveram sobre a Fortaleza da década de 1940 podem orientar nossa prática de pesquisa e nos ajudar a revisitar o cotidiano das classes abastadas fortalezenses daquele período, conhecendo de forma mais aprofundada as práticas destas famílias e a sua relação com o controle social exercido na cidade.
PALAVRAS-CHAVE: Periódicos e Memorialistas. Classes abastadas. Controle social.
* Mestrando em História e Culturas (MAHIS) pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), vinculado à linha de pesquisa de Práticas Urbanas e bolsista CAPES.