Este trabalho foi elaborado a partir de reflexões em torno do conceito de Insubmissão, realizadas durante a disciplina "Cidade e Insubmissão" ministrada no Mestrado Acadêmico em História (MAHIS) da Universidade estadual do Ceará (UECE). Utilizando como fontes alguns dos periódicos publicados em Fortaleza na década de 1920, buscamos perceber as condutas transgressoras combatidas nas páginas dos mesmos como comportamentos insubmissos em relação a um controle social, que principalmente as elites locais tentavam inserir no cotidiano dos fortalezenses daquele período. Eles seriam, de certo modo, uma forma de resistência da população aos padrões comportamentais defendidos pelas camadas abastadas, principalmente nos discursos dos jornais.