Fake News – Uece tem pesquisa prejudicada por falsa informação e pede apoio da comunidade
10 de fevereiro de 2020 - 11:13 #Canadá #COESA #Dengue #FakeNews #Fortaleza #pesquisacientífica #Uece
Pedimos ajuda da comunidade. Se receber uma dessas fake news, responda com um link de matéria que foi à imprensa. Elas se encontram no final desse texto.
Circulam áudios no whatsapp que instigam a dúvida quanto a credibilidade da pesquisa Coesa – Cidades Saudáveis e Sustentáveis: um ensaio clínico para o controle de Aedes no Brasil, realizada pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), em parceria com a Universidade de Montreal, Canadá.
O coordenador do Coesa no Brasil e professor da Uece, Andrea Caprara, ressalta que se trata de um projeto extremamente importante para entender o número de casos e o perfil dos indivíduos que já tiveram dengue na cidade de Fortaleza.
A pesquisa é realizada desde novembro de 2019, em 68 áreas de Fortaleza. Os pesquisadores passam nos domicílios, explicam o objetivo e, caso o (a) dono (a) da residência queira participar para contribuir com a diminuição da dengue na cidade, é aplicado um questionário e um rápido exame com as crianças da casa, de 2 a 12 anos de idade.
A fake news que circula traz a falsa informação de que as crianças estão sendo contaminadas por meio de algum tipo de líquido supostamente injetado por meio de uma seringa.
A coordenação da pesquisa esclarece que, para a pesquisa, não é utilizada seringa, e sim uma pequena lanceta, semelhante a que é utilizada em teste de diabetes. Essa lanceta não tem espaço interno, sendo impossível conter qualquer líquido. Trata-se de um instrumento automático e descartável, disparado somente uma vez, descartando qualquer risco para a saúde.
Desta forma, a Uece ratifica ser a pesquisa desenvolvida um estudo científico sério, que, com o apoio da Prefeitura de Fortaleza, dá oportunidade para a saúde pública local. O trabalho dos pesquisadores, de realizar visitas casa a casa, é de extrema importância, pois é por meio da visita domiciliar que o projeto poderá ser tocado. Com esse trabalho é que será possível identificar quais são as áreas de risco, as áreas de maior probabilidade de transmissão da dengue e quais as melhores ações a serem tomadas para reduzir a incidência da doença.
Assim, a Uece pede sua ajuda no combate de fake news. Ao receber uma dessas falsas informações, responda com notícias verdadeiras, veiculadas pela imprensa local. Seguem alguns links: