O Porto Flúvio-Marítimo de Ilhéus surge tendo a economia cacaueira como motor propulsor, sendo este porto financiado pelo capital privado dos produtores de cacau no início do século XX. Ressaltamos que neste momento, todo um estudo sobre as condições físicas do porto é elaborado para a sua implantação e a problemática do assoreamento se faz presente a todo tempo desde a concepção da ideia do porto até o encerramento parcial de suas atividades em 1942. Neste caso, percebe-se que o funcionamento do porto está sujeito a uma condição que exige uma atenção constante, afim de evitar que a condição do Porto Flúvio-Marítimo venha a se deteriorar, sucumbindo ao assoreamento do seu leito inviabilizando a atracação das embarcações. Este problema nos leva a buscar entender de que forma este tipo de problemática acarreta ao ponto em que o porto constitui um mecanismo de suma importância para o comércio exportador do cacau, forte nesta primeira metade do século XX. Objetivamos realizar uma análise do contexto das atividades do Porto Flúvio-Marítimo de Ilhéus, da necessidade de colocação da produção cacaueira diretamente no mercado internacional e como a exportação se insere no fortalecimento das oligarquias regionais da cidade de Ilhéus.