O presente trabalho realiza considerações a respeito da saúde e da doença no contexto da transferência da capital do Piauí, de Oeiras para Teresina, no recorte temporal de 1850. Realizamos ponderações acerca da mudança da capital, que vão para além do que a historiografia piauiense se restringe a tratar. Ressaltamos explicativos que versam sobre a saúde, a doença, a salubridade e a higiene pública como influências para a transferência. Para concretizar essa tarefa, utilizamos como documentação os relatórios dos presidentes da Província. Por fim, pontuamos a saúde em Teresina com o intuito de perceber como a transferência da capital modificou as discussões a respeito da saúde na cidade, além de identificar como e quais práticas de cura e de higiene urbana eram estabelecidas.