O presente artigo busca discutir sobre o processo de ocupação do Conjunto Álvaro Gaudêncio de Queiroz, conhecido popularmente como bairro das Malvinas, por grupos populares que lutavam por moradia na década de 1980, e como estes puderam (re) significar este espaço da cidade de Campina Grande, sendo hoje o bairro conhecido como o maior da cidade. A análise do artigo será feita com base em alguns jornais que noticiaram a ocupação na época, como a Gazeta do Sertão, o Jornal da Paraíba e Diário da Borborema, para entendermos o processo ocupacional e também com base em entrevistas presentes em vídeos para entendermos a construção do bairro. Para isto, utilizaremos como aporte teórico Michel de Certeau e Raquel Rolnik para entender sobre cidade e bairro, e o cotidiano social, elucidando as práticas dos sujeitos da cidade no espaço de seu bairro, visto aqui, para a permanência em um local em que os habitantes se reconhecem e tem o sentimento de pertencimento.