VIABILIDADE DE OÓCITOS CAPRINOS SUBMETIDOS À CRIOPRESERVAÇÃO LENTA UTILIZANDO DIFERENTES CRIOPROTETORES

KENNEY DE PAIVA PORFIRIO

Co-autores: KENNEY DE PAIVA PORFIRIO, LETÍCIA SOARES DE ARAÚJO TEIXEIRA, LEONARDO LOPES FURTADO, JOSÉ FERREIRA NUNES, CRISTIANE CLEMENTE MELLO SALGUEIRO, JANAÍNA DE FÁTIMA SARAIVA CARDOSO e NEY RÔMULO DE OLIVEIRA PAULA
Tipo de Apresentação: Pôster

Resumo

 

Objetivou-se avaliar a viabilidade de oócitos caprinos submetidos ao processo de criopreservação lenta em Glicerol e Etilenoglicol, após descongelação. Foram coletados 160 ovários, provenientes de 80 cabras púberes oriundas de abatedouros localizados na região homogênea de Teresina, Piauí, Brasil. Após o abate, os ovários foram coletados, armazenados em solução salina aquecida e transportados ao laboratório. Os oócitos foram aspirados e alocados em tubos tipo falcon de 15 mL para decantação dos Complexos Cumulus Oócitos (CCOs), avaliados, e classificados em estereomicroscópio. Posteriormente, os CCOs foram separados em dois grupos: Glicerol e Etilenoglicol, envasados em palhetas e submetidos ao processo de criopreservação lenta em equipamento automatizado. Após o 10° dia de congelamento os oócitos foram descongelados e avaliados por meio da associação de sondas fluorescentes. Foram recuperados 109 CCOs (taxa de recuperação de 1,36 CCOs por par de ovários). A viabilidade pós descongelação foi de 6% e 7,4% para os grupos Glicerol e etilenoglicol, respectivamente. Não foi observada diferença significativa na viabilidade dos oócitos pós descongelação entre os tipos de crioprotetores utilizados. No entanto, a viabilidade em ambos os grupos pós descongelação foi baixa, possivelmente pela adaptação da curva de criopreservação especifica para embriões para a criopreservação de oócitos, que pode ter influenciado e provocado danos nas células durante o processo.