A transferência de embriões (TE) é uma técnica que busca aumentar o número de potros gerados, in vivo, durante o ano por uma égua. Esta técnica parte do princípio de colher embriões de uma fêmea de elevado potencial genético, previamente estimulada hormonalmente, sendo posteriormente coberta ou inseminada por um garanhão de alto valor genético, transferindo o embrião com sete a nove dias da ovulação para uma égua receptora de menor valor genético. Este trabalho tem por objetivo relatar a viabilidade da técnica de transferência embrionária transcervical em equinos, por meio do número de embriões produzidos por égua. Analisou-se dados de 47 éguas doadoras das raças Mangalarga Marchador e Quarto de Milha e 74 éguas receptoras, sem raça definida, com idades entre 2,5 a 22 anos. Para este trabalho obteve-se uma média de 2,3 embriões por égua, sendo observado o caso de duas doadoras com nove produtos recuperados durante o período de análise. Os dados encontrados comprovam a viabilidade da implementação da técnica, devido o aumento da produção de embriões.