As técnicas de reprodução assistidas aliadas a ultrassonografia, permitiram acompanhar o desenvolvimento folicular frente a hormonioestimulação, possibilitando o avanço reprodutivo. Juntamente com a inseminação artificial, a transferência de embriões (TE) tornou-se indispensável para o melhoramento dos equinos. Este trabalho buscou determinar o índice de recuperação e gestação da TE transcervical em equinos, utilizando-se dados retrospectivos de fichas reprodutivas de uma central de reprodução equina. Analisou-se dados de 47 éguas doadoras das raças Mangalarga Marchador e Quarto de Milha e 74 éguas receptoras, sem raça definida, com idades entre 2,5 a 22 anos. Neste estudo a taxa de recuperação (TR) para éguas jovens, adultas e velhas, respectivamente, foram de 62,06%, 66% e 79,71%. A taxa de gestação (TG) para éguas jovens, adultas e velhas foi, respectivamente, 88,88%, 87,87% e 81,81%. Estatisticamente comprova-se que a idade ou raça não influenciam na recuperação embrionária, embora éguas mais velhas tenham apresentado uma maior TR. Sendo assim as TR e TG podem estar condicionadas ao estado reprodutivo e fisiológico da égua.