AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA NÃO CLÍNICA DE EXTRATOS ETANÓLICOS DE ZIZIPHUS CORTINIFOLIA REISSEK EM ZEBRAFISH

DJANE VENTURA DE AZEVEDO

Co-autores: DJANE VENTURA DE AZEVEDO, JOSÉ ISMAEL FEITOSA DE ARAUJO, DANIELA BRAGA DE SOUSA, FRANCISCO BASTOS CAVALCANTE, SANDRA MARIA BARBOSA DE ARAÚJO, FRANCISCO ERNANI ALVES MAGALHÃES e MARIA IZABEL FLORINDO GUEDES
Tipo de Apresentação: Pôster

Resumo

 

Ziziphus cortinifolia Reissek é uma planta utilizada na medicina popular como antiflamatória, analgésica, antimicrobiana e cicatrizante. Esse estudo avalia a segurança não clínica de extratos etanólicos de folhas (EEFoJ), caule (EECJ), galhos (EEGJ) e raízes (EERJ) frente a Danio Rerio (Zebrafish-ZFa). ZFa (60-90 dias, 0,4±0,1 g; n=6/grupo), machos e fêmeas, foram tratados, via intraperitoneal (i.p.), com soluções dos extratos vegetais (0.5 ou 1.0 ou 5.0 ou 10.0 ou 50.0 ou 100.0 mg/ml; 20 µl (i. p) ou veículo (Controle, DMSO 3 %, 20 µL). Um grupo sem tratamentos (Naive), também foi incluído. Após 30 min dos tratamentos, os animais foram transferidos para placas de Petri (10 x 15 cm), e analisada a atividade locomotora através da contagem do número de cruzamento de linhas (CL). Os resultados foram expressos como média ± E.P.M. (n=6), analisados por ANOVA seguindo do teste de Tukey com (p<0,05.). A cada 24 h e até 96 h dos tratamentos, a concentração que mata 50 % (CL50) foi determinada (Trimmed Spearman-Karber com intervalo de confiança de 95%). Tais protocolos foram aprovados pela CEUA-UECE (#7210149/2016). Os extratos vegetais (0,5 ou 1,0 ou 5,0 mg/ml; 20 µL; i.p) não alteraram o comportamento locomotor dos animais e tais concentrações não se mostraram tóxicas. Somente o extrato das cascas (EEtCZc) alterou locomoção dos zebrafish se comparada ao naive. As concentrações não letais de tais extratos permitem avaliar os efeitos farmacológicos (antinocicepção, ansiedade e anticonvulsão) de Ziziphus cortinifolia Reissek frente a zebrafish.

Palavras chaves: Compostos bioativos, toxicidade, campo aberto