O presente estudo teve como objetivo avaliar se a espécie vegetal Pereskia aculeata Miller (PAM) promove qualquer tipo de alteração na morfologia dos folículos ovarianos pré-antrais de camundongas submetidas a uma suplementação alimentar com uma ração modificada que tem as folhas da planta como componente, em diferentes concentrações (5, 10 ou 20%). A determinação da toxicidade oral ocorreu através de doses repetidas de testes de toxicidade subdivididos em experimentos de quatro semanas (30 dias de tratamento) e doze semanas (90 dias de tratamento). Após os períodos de tratamento, os animais foram sacrificados e os ovários foram removidos, os quais foram submetidos a processamento histológico para análise dos folículos pré-antrais ovarianos. No período de 30 e 90 dias, houve uma percentagem equivalente de folículos normais (P > 0,05) entre as concentrações de inclusão de PAM de 5% 10% e 20% e quando comparado com o controle. Ao comparar os resultados entre 30 e 90 dias, houve uma percentagem equivalente (P > 0,05) de folículos normais no controle e nas diferentes concentrações de inclusão do PAM. Em conclusão, Pereskia aculeata Miller não mostrou riscos em relação ao consumo animal, uma vez que os métodos de análise não certificaram qualquer tipo de alteração tóxica sobre a morfologia das células ovarianas das espécies de camundongas Swiss estudadas.