A quitosana é um biopolímero natural, derivado da quitina, produzido a partir de artrópodes, resíduos do mar e vários fungos. O biopolímero natural tem sido utilizado em diversas áreas da medicina, devido sua atividade antimicrobiana e antifúngica, além de apresentar propriedades biológicas, tais como, antivirais, anti-inflamatórias e anticancerígena. A quitosana é um material bastante interessante devido à sua facilidade de obtenção, elevada área específica e biocompatibilidade. Neste sentido, a adição de nanopartículas magnéticas à quitosana, confere a ela novas propriedades e aplicações. Com base nas propriedades mencionadas, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a citotoxicidade de quitosana e quitosana magnética em células de macrófagos murinos. Este ensaio baseia-se na medida do dano induzido pelo tratamento em estudo no metabolismo celular de glicídios usualmente através da avaliação da atividade de desidrogenases mitocondriais. A viabilidade mitocondrial, e consequentemente, a viabilidade celular, é quantificada pela redução do MTT (um sal de coloração amarela e solúvel em água) a formazan (sal de coloração arroxeada e insolúvel em água) pela atividade daquelas enzimas. Dessa forma, a redução do MTT a formazan, será diretamente proporcional à atividade mitocondrial e a viabilidade celular. A estatística utilizada foi ANOVA seguido Tukey, e foram considerados valores significativos *p<0,05, **p<0,01 e ***p<0,001. Com os resultados obtidos, foi possível observar a manutenção da viabilidade celular em praticamente todas as concentrações da nanoquitosana magnética.