AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ÓXIDO NÍTRICO EM MACRÓFAGOS TRATADOS COM QUITOSANA E QUITOSANA MAGNÉTICA

LEONARDO VIDAL ZANCANARO

Co-autores: LEONARDO VIDAL, THEODORO DA ROSA SALLES, ALTERVIR ROSSATO VIANA e CRISTIANO RODRIGO BOHN RHODEN
Tipo de Apresentação: Pôster

Resumo

 

A quitosana é um dos biopolímeros mais abundantes na natureza, esta pode ser obtido através da desacetilação da quitina que é encontrada em cascos de caranguejos, lagostas, e exoesqueletos de alguns insetos. Além disso, ela é biologicamente segura, não tóxica, biocompativel e biodegradável. Junto a isso, ela serve como polímero de base na formação de nanocompósitos, uma vez que apresenta capacidade de modificação química, sendo possível a incorporação de nanopartículas magnéticas em sua estrutura. A quitosana magnética é utilizada em diferentes áreas como: biomedicina e meio ambiente. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a produção de óxido nítrico em macrófagos utilizando quitosana e quitosana magnética. Nitrito, um metabólito estável de NO, foi determinado pelo método de Griess. Inicialmente, 100 µL do sobrenadante das amostras foram incubadas com um volume igual de reagente de Griess e a absorbância mensurada a 540 nm. A concentração de nitrito total foi determinada pela reação (GRIESS, 1864). As análises foram feitas utilizando o GraphPad Prism. Para comparar os tratamentos foi realizada a análise de variância (ANOVA) de uma via, seguido do teste post hoc de Tukey. Foram considerados estatisticamente diferentes valores com p<0,05*, p<0,01** e p<0,001***. Os resultados demonstraram uma elevação nos níveis de óxido nítrico na concentração de 30 µg.mL da quitosana livre e em 30 e 100 µg.mL da quitosana magnetizada. A produção de nitrito pelas células é um processo comum, porém em altas concentrações podem levar as mesmas à morte celular.