O ENSINO DOS JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES: CONSTRUINDO NOVOS CAMINHOS NA ESCOLA
Daniela Pereira de Oliveira¹, Marcella Mayara Sousa Silva¹, Francisco Daniel Ricardo Braz¹, Marina Lira Batista¹, Andreyson Calixto de Brito²
RESUMO
A brincadeira é simbólica e o jogo funcional, ou seja enquanto a brincadeira tem característica de ser livre e ter um fim em si mesma, o jogo inclui a presença de um objetivo final que pressupõe o aparecimento de regras pré-estabelecidas. As regras dos jogos têm relação íntima com regras sociais, morais, e culturais existentes. Objetivou-se com a oficina resgatar a cultura dos jogos e brincadeiras populares na escola, refletir sobre as temáticas envolvendo as questões de gênero, respeito às diferenças e interação social. Procuramos desenvolver uma metodologia que estimulasse o aluno a refletir criticamente, e vivenciar novas experiências em relação a cultura corporal do movimento. O Presente trabalho se constitui em um relato de experiência de uma oficina que foi desenvolvida como atividade do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Campus Canindé, por bolsistas licenciandos em Educação Física, tendo como cenário a Escola Estadual de Educação Profissional Capelão Frei Orlando e a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Frei Policarpo, compreendida no período de nove de fevereiro a trinta de abril, do ano de dois mil e quinze. As aulas eram ministradas uma vez por semana, com a participação de alunos com faixa etária de 15 aos 18 anos de idade, totalizando 30 participantes nas duas Escolas. Observamos que o jogo é um facilitador para o desenvolvimento de competências que contribuem para a formação dos alunos de maneira crítica, autentica e participativa. Prestando grande contribuição não só para as qualidades e capacidades físicas, mas também como fonte de conhecimento capaz de disseminar valores éticos e morais, possibilitando ao aluno entender melhor a sociedade em que vive. Percebemos benefícios envolvendo os aspectos sociais e afetivos, destacando-se as relações intra e interpessoais. Notou-se que o jogo tem grande capacidade de propiciar prazer e vivências lúdicas aos seus praticantes. Além do bem estar físico, percebemos através dos discursos dos alunos, que a prática das atividades lhes proporcionaram bem estar mental, na medida em que os relatos indicavam alívios de tensões diárias e sensação de liberdade durante as oficinas. Assim, concluímos que os jogos e brincadeiras objetivando a descontração, a diversão, a integração e a troca de experiência entre gêneros, devem ser estimulados e desenvolvidos nas aulas de Educação Física.
Palavras-chave: Jogos e brincadeiras populares. Educação Física.Escola
BIBLIOGRAFIA
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