A INSERÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO ESPECIALISADA: RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVENCIADO POR ESTAGIÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA APAE DA CIDADE DO CRATO-CE.

JOSÉ QUEIROGA DE FREITAS FILHO

Co-autores: ALESSANDRA T. DA ROSA , CARLOS ALAN PEREIRA LIMA, EDUARDO VICTOR RIBEIRO DE ARAÚJO e JOSÉ QUEIROGA DE FREITAS FILHO
Tipo de Apresentação: Pôster

Resumo

 

Estudos revelam que o percurso histórico relativo ao trato de pessoas com deficiência, aborda diferentes olhares, saberes, e posicionamentos, que vem se transformando sobre uma perspectiva de reconhecimento em função da inclusão e acessibilidade. Desta forma as instituições especializadas e a escola vêm propondo estratégias para atender esse publico, uma vez que a educação é quem estabelece um determinado nível de civilização.Este trabalho traz o diagnóstico das vivências do estágio V, voltado ao curso de Educação Física da Universidade Regional do Cariri-URCA. O mesmo trata-se da Educação Especial e o qual ocorreu na Associação de Paes e Amigos dos Excepcionais-APAE, na cidade do Crato-CE. O objetivo deste estudo é mostrar a experiência vivenciada por estagiários, voltada para a Inclusão de pessoas com deficiências, nas aulas de Educação Física, permitindo a viabilidade de conhecimentos, utilizando da corporeidade em atividades teórico-prática. Com isto, este estudo direciona-se ao aspecto de análise didático-metodológica da procedência dos estagiários perante a condição e características do público alvo. Considerando as devidas condições advindas do alunado, focalizou-se a seguinte questão: Como procedeu ao devido estágio dentro dos aspectos característicos e condicionais dos alunos com deficiência nas aulas de educação física?O referido estágio teve a carga horaria de 72h. Não foi possível observar a atuação do professor de Educação Física, porem houve a observação em duas turmas, e o planejamento se deu conforme os conhecimentos adquiridos com a parte teórica do estágio, junto ao que estava sendo estudado naDisciplina Educação Especial. Com isto foi proposto a Educação Física adaptada, com um planejamento distribuído em sete planos de 2h aulas, para as duas turmas, sendo que a maioria possuía deficiência intelectual. O planejamento abordou diferentes temas como esportes, Jogos e brincadeiras, dança, e também dinâmicas que permitiam vivenciar outras deficiências. A maioria das aulas foram bem sucedidas, porém surgiram alguns imprevistos, como: a mudança de público; a inserção de alunos de outras turmas e as faltas que aconteciam constantemente,  fizeram surgir improvisos que tornou menos concreto o desenvolvimento do planejamento.