A APLICAÇÃO DO CONTEÚDO DE MODALIDADES ALTERNATIVAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

RAPHAELA ALVES FEITOSA DE OLIVEIRA

Co-autores: RAPHAELA ALVES FEITOSA DE OLIVEIRA, IVNA PAULA DE OLIVEIRA SIQUEIRA e CAIO CESAR DA SILVA ARAÚJO
Tipo de Apresentação: Pôster

Resumo

A Educação Física no Brasil passou por inúmeras mudanças desde a sua inserção, mas principalmente na década de 80 e principalmente na década de 1990, após a criação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), documentos estes que abriram os caminhos para o surgimento de novas propostas de ensino. Os PNC sugerem três grandes blocos de conteúdo a serem abordados na escola, que são: jogos/ginástica/lutas/esportes, atividades rítmicas e expressivas e conhecimento sobre o corpo. Isso mostra que, apesar de tratar o esporte com um caráter ainda competitivo, ele também pode ser utilizado como ferramenta de reflexão dos alunos. Embora os esportes coletivos ainda sejam a maior parte do conteúdo dos escolares, dentro deste primeiro bloco encontramos também os esportes de aventura e modalidades alternativas. O presente trabalho tem como objetivo analisar através de entrevistas a utilização dos conteúdos das modalidades alternativas nas aulas de Educação Física Escolar, e investigar as justificativas da utilização ou não utilização do conteúdo. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo, com base nas narrativas de oito professores do Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar (GEPEFE). Os dados foram coletados por meio digital, em formato eletrônico. Nos resultados da investigação observou-se, através dos relatos do grupo, que apenas um deles afirma não conhecer sobre as modalidades alternativas, e também não utilizar o conteúdo em suas aulas. Além disso, observa-se a preocupação em oferecer a prática de conteúdos alternativos aos alunos, afim de ampliar seus conhecimentos motores. Observa-se que, mesmo não tendo vivenciado os conteúdos durante suas graduações, os professores ministram suas aulas com metodologias diferentes, pois vê-se que é um diferencial durante o ano letivo.

 

BIBLIOGRAFIA

 

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