EDUCAÇÃO FÍSICA: MERCADO DE TRABALHO, FORMAÇÃO CONTINUADA E SATISFAÇÃO PROFISSIONAL.

ANA PATRÍCIA CAVALCANTE DE QUEIROZ

Co-autores: ANTÔNIA GLEICIANE GERMANO DE ALMEIDA e GABRIELA DAS CHAGAS DAMASCENO SILVA
Tipo de Apresentação: Pôster

Resumo

No mundo inteiro instituições de ensino superior formam milhões de jovens, preparando-os para mercado de trabalho. Durante o processo de escolha de uma nova profissão, o processo de seleção para ingressar em um curso de ensino superior, sua vivência e sua conclusão, os jovens criam várias expectativas e planejam o seu futuro profissional. Ao concluírem o ensino superior estes jovens vão encontrar desafios para a sua inserção no mercado de trabalho, que devem ser superados em busca da realização do seu projeto de vida e profissional. Pensando nestes jovens, elaboramos este estudo com o objetivo de identificar a atuação no mercado de trabalho, a formação continuada e o nível de satisfação dos formados em educação física com a profissão. A pesquisa com caráter quantitativo-exploratório foi realizada com alunos egressos do curso de licenciatura em educação física da Unicatólica, Centro Universitário localizado na cidade de Quixadá, Ceará, Brasil. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário fechado para 40 egressos do curso de licenciatura em educação física, mediante o termo ético aplicado. Os resultados evidenciam que 30% (12;40) dos entrevistados não exercem a profissão, enquanto 70% (28;40) afirmam exercer a profissão de educação física. Sobre a formação continuada 60% (24;40) relatam ter concluído apenas a graduação, 35% (14;40) prosseguiram os estudos e concluíram especialização e 5% (2;40) concluíram o mestrado. Quanto a remuneração dos que atuam como profissionais de educação física 10% (4;40) possuem salário inferior a R$ 440,00; 30% (12;40) recebem de R$ 440,00 a R$ 880,00; 47% (19;40) possuem renda de R$ 1.300,00 á R$ 2.200,00; 8% (3;40) de R$ 3.200 à R$ 4.300,00; e 5% (2;40) superior á R$ 4.300,00. Quanto ao nível de satisfação com a profissão 70% (28;40) relataram bom, 20% (8;40) excelente e 10 % (4;40) regular. Estes resultados evidenciam a importância de uma formação continuada e específica, tanto na busca por melhores condições de trabalho, quanto na valorização do profissional refletida em remunerações adequadas e satisfação profissional.