Os professores de educação física têm o papel de mediador entre os praticantes sedentos de informações sobre práticas de atividade física, alimentação e maneiras de melhorar a condição de vida de pessoas em processo de reabilitação devido algum acidente ou doença como até mesmo por motivos estéticos. O objetivo é relatar as dificuldades que os professores de educação física encontram ao atender praticantes surdos na academia de ginástica. A pesquisa de campo tem o caráter qualitativo em uma academia situada em Fortaleza, Ceará, com 15 professores participantes que atuam nas modalidades oferecidas pela academia, distribuídos pelos diferentes turnos de funcionamento. Os instrumentos utilizados na pesquisa foram: As folhas de redação, apostila nível básico de LIBRAS, professor surdo e um interprete. A falta da LIBRAS deixa o profissional inseguro, acarretando falta de comunicação com o praticante surdo, falhas na anamnese e limitações na hora de sugerir dicas de treinamentos e possíveis correções na execução dos movimentos. Foi possível observar que os professores têm receio de atender praticantes surdos pela falta da LIBRAS e que por isso impossibilita de fazerem um atendimento e acompanhamento mais completo.