NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA DE ESCOLARES DO ENSINO PROFISSIONALIZANTE DE FORTALEZA-CE

MATHEUS PONTES LOPES

Co-autores: ADRIANO BARROS CARNEIRO, MATHEUS PONTES LOPES, ALEXYA KAYANE, ANA LUISA BATISTA e ANTÔNIO RICARDO CATUNDA
Tipo de Apresentação: Pôster

Resumo

 

Objetivou-se verificar o nível da aptidão física (ApF) de escolares. Trata-se de um estudo comparativo com abordagem quantitativa. Foi realizado em uma escola estadual profissionalizante do município de Fortaleza, no período de março a maio de 2015. Participaram 60 escolares com idades entre 15 e 17 anos, os quais foram distribuídos nos grupos controle (GC) e intervenção (GI). O GC participou das aulas de Educação Física (01 vez por semana, 50 minutos). O GI participou das aulas de Educação Física (01 vez por semana, 50 minutos) e do programa de intervenção (02 vezes por semana, 40 minutos) durante 12 semanas. Para avaliar a ApF foram aplicados (pré e pós-programa) os testes de sentar e alcançar, sit up e corrida/caminhada de 6 minutos da bateria do Projeto Esporte Brasil. Realizou-se a análise estatística através dos testes Shapiro-Wilk e Teste t pareado com intervalos de confiança 95%. Ao término do programa de intervenção, observou-se que no GI houve uma significativa melhora nos componentes da ApF (Flexibilidade - 32,33cm para 39,50cm; Resistência Abdominal - 25,13reps para 39,27reps; Aptidão Cardiorrespiratória 776,67m para 1155,27m), alcançando as zonas saudáveis de classificação. Enquanto que no GC, houve decréscimo nos níveis de aptidão física (Flexibilidade - 33,83cm para 32,87cm; Resistência Abdominal - 25,57reps para 24,07reps; Aptidão Cardiorrespiratória 7747,07m para 11730,10m). Conclui-se que um programa de jogos desportivo-coletivos foi capaz de alavancar os níveis de ApF dos alunos. Portanto, nota-se que é emergente a criação de atividades extracurriculares com o intuito de aprimorar os índices de ApF dos escolares.