CADÊ A RAQUETE?
Ana Stela Pereira dos Santos e Fabrício Leomar Lima Bezerra.
Introdução: Como docentes da escola pública de Fortaleza, percebemos que o problema apresentado para a não realizar esportes de raquete seria o de que eles, em teoria, exigiriam materiais específicos e caros para a sua jogabilidade. Todavia, com criatividade e compartilhamento de informações entre professores que já realizaram essas práticas, esse cenário possa ser mudado. Objetivo: O objetivo deste estudo é incentivar a prática de esportes de raquete nas aulas de Educação Física Escolar da rede pública de ensino, apresentando possibilidades de confecção de raquetes de baixo custo e compartilhando possibilidades pedagógicas a serem implementadas com essa temática. Metodologia: Para a realização desse trabalho, que configura-se como um relato de experiência, buscamos materiais de cursos de formação continuada de Educação Física e planos de aulas envolvendo esportes de raquete. Dirigimos a nossa atenção, em especial, àqueles onde houvesse a construção de raquetes feitas com materiais alternativos conseguidos facilmente pelo professor e/ou pelos alunos. Resultado/ discussão: Mostramos possibilidades de raquetes confeccionadas com materiais alternativos durantes as aulas de Educação Física. Nele mostramos o passo a passo da construção dos aparatos de iniciação às práticas de tênis de campo, tênis de mesa, frescobol e badminton. Considerações finais: Entendemos que os esportes de raquete - até então não tão tradicionais no Brasil - configuram-se como uma rica prática corporal. Porém, para que ocorram vivências transformadoras, conscientes e agradáveis necessita-se que haja um trabalho orientado para tal situação. Cabe, portanto, aos professores buscarem meios de desenvolvê-los, atualizando seu repertório metodológico, de forma a aprender/criar inclusive materiais alternativos de baixo custo para a práxis educativa.