Normalmente o "tempo da escola" é lembrado com saudade, pois é na escola que se faz amizades, que se criam vínculos pra vida toda. Mas infelizmente, para alguns, esse tempo não é recordado pelas boas lembranças, pois o bullying se faz presente tanto em escolas públicas quanto privadas. Neste sentido, o presente artigo se propôs a identificar o bullying nas aulas de Educação Física, na percepção de vítimas, com relação aos tipos, motivos e reações a este fenômeno. O estudo apresentou delineamento transversal e procedimento descritivo que foi realizado no ano de 2018, a partir de uma abordagem quantitativa. O estudo foi realizado no Centro Educacional Geração Proativa (particular) e EEIEF Celina Sá Morais (municipal), ambas localizadas no Bairro Icaraí, Região Praia de Caucaia, Ceará. Participaram do referido estudo, alunos de ambos os sexos, com idade variando entre 12 e 16 anos, todos das séries finais do ensino fundamental, turnos manhã e tarde. Com base nos resultados encontrados no presente artigo, dos 107 alunos pesquisados, 59,8% já sofreram bullying nas aulas de Educação Física, sendo que 48,4% dos agressores foram homens. O tipo de bullying que mais se destacou foi o tipo físico: se gordo ou magro, seguido pelo comportamento diferenciado, pela estatura física, e se alto ou baixo demais. Propor ações e atividades durante as aulas de Educação Física que façam com que os alunos tenham respeito uns com os outros é uma maneira de minimizar a violência que vem se alastrando cada dia mais.
Palavras-chave: Bullying. Educação Física Escolar. Violência.