FREQUÊNCIA DE EVASÃO DE JOVENS ASMÁTICOS EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

MATEUS LUCAS DA SILVA

Co-autores: , MARCOS VENÍCIO CAVALCANTE, LUIS FELIPE CARVALHO GOMES e GEORGE LACERDA DE SOUZA
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

A asma é uma das mais comuns doenças crônicas, que tem como principais características: dificuldade de respirar, chiado e aperto no peito, respiração curta e rápida. Dependendo da fase em que se encontra a doença, o portador da mesma pode acabar sendo privado do convívio social, seja no trabalho, na escola e em momentos de lazer. O exercício físico ajuda a diminuir as crises de rinite asmática, assim melhorando o condicionamento físico e a função respiratória. Além do exercício físico, há também as aulas de Educação Física, que terão um papel primordial ao auxiliar esses alunos portadores da doença. Diante disso, objetivou-se nesse trabalho: avaliar a frequência de jovens asmáticos nas aulas de educação física escolar. Participaram deste estudo (do tipo transversal), 20 jovens asmáticos (com idade entre 12 e 17 anos; 10 do sexo feminino e 10 do sexo masculino; média de idade: 14,07 ± 1,92 anos), atendidos em um ambulatório de Pneumologia Infantil do Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará. A coleta dos dados foi realizada durante o período de agosto do ano de 2016 e agosto do ano de 2017. Os critérios para inclusão foram: crianças e adolescentes com diagnóstico de asma; faixa etária entre 12 e 17 anos; presença no ambulatório, antes da consulta médica; e concordância, autorização e consentimento dos jovens e dos pais/responsáveis (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; e Termo de Assentimento). Como resultado obteve-se que do grupo de 20 crianças/adolescentes asmáticos, 70% não frequentavam as aulas, de acordo com o relatado pelos pais. Desses, 8 eram do sexo masculino e 6 do sexo oposto. Conclui-se assim que os estudantes asmáticos têm uma alta taxa de não participação nas aulas de Educação Física Escolar. Onde motivos diversos podem causar essa privação, seja a dispensa dada pelos médicos, e/ou a superproteção dos pais a essas crianças/adolescentes. Sendo assim, é necessário que seja feita a conscientização do quão importante a prática do exercício físico e a participação nas aulas de Educação Física podem ser para o indivíduo portador de asma.