O novo Ensino Médio refere-se a uma reforma curricular e estrutural que está sendo implementada em diversos países, com o objetivo de modernizar e tornar o Ensino Médio mais relevante para os estudantes. Essa reforma busca atualizar os currículos, métodos de ensino e práticas pedagógicas, a fim de oferecer uma educação mais contextualizada, flexível e voltada para as necessidades dos alunos. Consoante a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), as escolas devem adaptar-se a esses novos tempos, deixando de lado o foco exclusivo no acúmulo de conteúdo para auxiliar o discente em seu protagonismo na vida prática, contextualizando ensino e aprendizagem com a realidade dos alunos. Com isso, o presente trabalho objetivou analisar as opiniões dos alunos de 1º ano do Ensino Médio sobre a implantação destes novos métodos. O desenho metodológico adotado foi o descritivo, de natureza qualitativa, por meio da prática pedagógica roda de conversa, desenvolvida em uma escola pública de Ensino Médio no município de Beberibe-CE. O primeiro momento ocorreu com perguntas sobre os conhecimentos prévios, autonomia nas escolhas ofertadas pela instituição, projetos de vida e processo de adaptação, após a análise das respostas, percebeu-se uma deficiência no conhecimento sobre as principais características comum do novo ensino, apresentando insatisfação em sua maioria por estarem em tempo integral, sendo os principais relatos expressos: muito cansativa a carga horária de estudos, não ter tempo de ajudar nas atividades domésticas ou em trabalhos extras pra ajudar na renda familiar, não possuem uma boa qualidade no que diz respeito ao esporte e laser. Os sujeitos apontaram as escolhas das eletivas como sendo aleatórias, apresentando dificuldades com escolhas futuras, inclusive qual profissão escolher, devido a nova adaptação, necessitando de melhores aprimoramentos e ajustes. Esta vivência permitiu identificar os desafios a enfrentar e adaptações as novas mudanças, com busca a garantir uma oferta educacional de qualidade, sendo os alunos protagonistas, que possa corresponder ao longo do tempo as necessidades e as expectativas dos jovens, tornando confortável e fortalecendo esse protagonismo, contribuindo com um melhor aprofundamento dos conhecimentos, consequentemente, melhoria dos resultados de aprendizagem