ANSIEDADE: REFLEXÕES DE DISCENTES DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BASEADAS EM SUAS VIVÊNCIAS NOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

LUCAS OLIVEIRA DA SILVA

Co-autores: LINCOLN SOARES DE ARAÚJO, SOLANGE LUPERCIA NASCIMENTO SILVA e RENATA VIEIRA DO NASCIMENTO
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

Os estágios oferecem ao graduando a oportunidade de medir o nível de aptidão que possui para exercer sua futura profissão, mais que isso, ir a campo durante o estágio permite aguçar melhor as percepções a respeito de problemas que assolam a sociedade, e que farão parte da rotina de trabalho de modo a tornar necessário aprender a conviver e lidar com eles. Transtornos como ansiedade tem se tornado algo comum de se observar dentro da escola, e nem sempre o professor se sente preparado para agir nessas circunstâncias. Por esse motivo, o estágio é essencial para o desenvolvimento de noções a respeito de situações como essas e diversas outras. O objetivo desse estudo é verificar se graduandos de um curso de licenciatura Ciências Biológicas, em suas vivências no estágio supervisionado, presenciaram a situações nas quais alunos tiveram crise de ansiedade e se possuem alguma estratégia para agir nessas circunstâncias. Essa é uma pesquisa de abordagem qualitativa de natureza básica, cujo objetivos são exploratórios e o procedimento de levantamento, o método utilizado para a coleta de dados foi um questionário, aplicado para 20 alunos de um curso de Ciências Biológicas. No tocante aos resultados obtidos, 9 graduandos participaram da pesquisa e afirmaram ter realizado as disciplinas de estágio supervisionado no Ensino Fundamental e no Ensino Médio. A respeito de terem vivenciado situações em que alunos tiveram crises de ansiedade, 5 (55,6%) afirmaram que não vivenciaram, por outro lado 4 (44,4%) afirmaram que vivenciaram. Alguns asseguraram que encaminharam para a coordenação, enquanto outros se sentiram encorajados para dar orientações ao aluno em crise. Sobre sentir que tem boas estratégias para lidar com crises de ansiedade dos alunos, 7 (77,8%) consideram ter boas estratégias, enquanto 3 (22,2%) consideram não ter. Quando inqueridos sobre quais são essas estratégias, os que afirmaram anteriormente não ter boas estratégias, disseram que precisam se capacitar para lidar com essas circunstâncias, enquanto que os que disseram ter boas estratégias afirmaram que a melhor estratégia é conversar com o aluno, mas a maior parte dos participantes revelaram que apelariam para técnicas terapêuticas como controle da respiração. Conclui-se que embora nem todos os graduandos do curso de licenciatura em Ciências Biológicas, tenham vivenciado durante o estágio situações em que o aluno tenha tido crises de ansiedade, a maior parte dos futuros docentes apresentaram estratégias para agir nessas circunstâncias.