História, Memória e Oralidade.
Helmano de Andrade Ramos-helmanoandrade@yahoo.com.br
AS TEORIAS (RES)SOCIALIZADORAS E AS PRÁTICAS ESCOLARES NO PRESÍDIO DO SERROTÃO EM CAMPINA GRANDE-PB.
Resumo:
O Objetivo é analisarmos o papel da escola no interior do Presídio Regional Raimundo Asfora, "Serrotão" em Campina Grande-PB através de três perspectivas funcionais básicas. A primeira versa sobre a função social das escolas públicas quando confrontadas com a sua realidade empírica, a segunda problematiza a função social das prisões em seus posicionamentos teóricos e efetividades práticas e a terceira descreve a disparidade entre o discurso e a prática pedagógica no cotidiano escolar daquela instituição prisional. Os eixos teóricos para a observação da desconectividade entre os discursos inclusivos e as práticas institucionais da exclusão vinculam-se à composição dos poderes-saberes contido nos pensamentos de Foucault e de Certeau e aqui apropriado por narrativas concedidas pelas identidades que compõem a escola, a prisão e a escola no interior da prisão. Esse movimento reafirma a crítica aos fundamentos da Pedagogia Carcerária, interpretada de Freire e Gadotti. Enfim, a ineficiência dos poderes públicos em setores como educação e segurança faz do discurso o elemento utópico que potencializa a pretensão de fazer da criminalidade útil.
Palavras-chaves: As Memórias, a Prisão e a Escola na Prisão.