Os judeus franceses da segunda metade do século XIX viveram uma situação jurídica nova em relação ao seu passado recente. Agora, encontravam-se mais integrados e menos apartados Viviam, pela primeira vez, novas identidades. Ao se tornarem cidadãos, sentiam-se, além de judeus, franceses. Porém, os desdobramentos da Guerra Franco-Prussiana, as novas demandas do capitalismo industrial que se consolidava e a revolução tecnológica do período, forçaram deslocamentos pelo território francês, suas colônias e o mundo. O mundo, agora fortemente ligado pelas linhas da navegação a vapor, transportou pessoas e mercadorias como nunca, potencializando o comércio e correntes migratórias.