O excerto do qual nos apropriamos para a entrada de nossas reflexões sobre a obra varnhageniana apresenta-se de forma emblemática para romper a imagem que se tem do historiador Francisco Adolfo de Varnhagen: a de que o sorocabano fora um "historiador de gabinete". Imagem constituída de leituras apriorísticas e avaliações mormente pautadas a partir do estudo, tão somente, de comentadores de sua obra, e rotineiramente depreciativas no intuito de enaltecer a figura de Capistrano de Abreu. Imagem concebida, também, a partir do estudo da História Geral do Brasil, e entendimento através do qual se constrói a representação de um Varnhagen que seria filho de sua História Geral - e não o inverso.