INTRODUÇÃO: O aleitamento materno veio acompanhado de muitas descobertas no decorrer dos anos. A amamentação não era devidamente valorizada, acabando por favorecer que as fórmulas ganhassem espaço, inclusive entre alguns profissionais da área da saúde. Frente a esta constatação, diversas iniciativas têm surgido com o intuito de aumentar as taxas de aleitamento materno. Dentre essas iniciativas, destaca-se o Banco de Leite Humano (BLH). OBJETIVO: O objetivo deste relato é compartilhar a experiência vivenciada por acadêmicas em um Banco de Leite Humano em um hospital público de ensino. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência realizada por acadêmicas de enfermagem da Universidade Estadual do Ceará durante um estágio supervisionado da disciplina de Saúde da Criança e do Adolescente, no Banco de Leite Humano em um hospital público de ensino em Fortaleza - CE, no período de abril de 2018. DISCUSSÃO E RESULTADOS: A visita ocorreu em uma manhã onde foi realizada educação permanente sobre aleitamento, estimulando o aleitamento materno exclusivo (AME) e desmistificando a romantização sobre a amamentação que, geralmente é disseminada pelas mídias. Ensinar e estimular a realização da massagem é algo que se torna importante inclusive para melhorar a alimentação do filho, por favorecer a passagem do leite integralmente, permitindo que a criança mame tanto do leite inicial, rico em água, como do leite final, rico em gordura e responsável pela saciedade do bebê. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A experiência de estágio supervisionado e de poder conhecer a atividade do Banco de Leite, bem como fazer parte dessa rotina mesmo que por um momento, teve uma carga extremamente positiva na formação acadêmica e profissional das estudantes, proporcionando um olhar mais atento e um aprendizado a mais sobre o aleitamento materno, sobre a doação do leite materno e sobre a necessidade existente na população de mães, principalmente as primíparas, de se realizar com frequência intervenções de educação permanente sobre os assuntos.