AÇÕES DE SEGURANÇA DO PACIENTE PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO E REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA BACTERIANA
Introdução: A utilização indiscriminada de antimicrobianos, aliada à grande capacidade adaptativa das bactérias, possibilita o surgimento de cepas resistentes. A resistência bacteriana tem como consequências, o aumento da morbidade e mortalidade, do período de internação, redução ou perda de diversos procedimentos (como os cirúrgicos, quimioterápicos e transplantes), redução do arsenal terapêutica para o tratamento e maior risco de complicações. Tendo em vista a gravidade da situação, busca-se evidências científicas na literatura sobre ações para a implementação de estratégias de controle da infecção hospitalar e resistência bacteriana, bem como suas contribuições para a promoção da segurança do paciente nas instituições de saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde buscou-se evidências científicas sobre ações para a implementação de estratégias de controle da infecção hospitalar e resistência bacteriana, bem como suas contribuições para a promoção da segurança do paciente nas instituições de saúde. Foram selecionados nove artigos que relatam estratégias de prevenção da resistência bacteriana em um recorte temporal de 2012 a 2017. Resultados e Discussão: O uso racional de antimicrobianos, a higienização adequada das mãos, a cultura de vigilância microbiológica, a educação continuada, a desinfecção de superfícies e o isolamento de contato, quando indicado são alguns dos métodos encontrados neste trabalho para prevenir a seleção de micro-organismos resistentes. Conclusões: A importância da conscientização de toda a equipe multidisciplinar no processo de prevenção de resistência antimicrobiana é de extrema importância quando aliada as intervenções encontradas, para prevenção da seleção de micro-organismos resistentes aos antibióticos,, proporcionando segurança dos pacientes dependentes desses tratamentos. Palavras chave: "Segurança do Paciente" ,"Antibacterianos", "Infecção Hospitalar".