INICIAÇÃO CIENTÍFICA E A PREPARAÇÃO PARA ENTRADA NO CAMPO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

ELIELTON CAVALCANTE GOMES

Co-autores: KARINA BARBOSA LIMA, GLORIA YANNE MARTINS DE OLIVEIRA e CONSUELO HELENA AIRES DE FREITAS
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

INTRODUÇÂO A pesquisa científica representa um instrumento eficaz para a compreensão de fenômenos diversos. Quando os conhecimentos já existentes não são suficientes, ou encontra-se em desordem, para responder a um determinado problema, o pesquisador utiliza-se da pesquisa para encontrar novas respostas. O contato com o campo de pesquisa representa um momento de intensa oportunidade para o desenvolvimento adequado da pesquisa. Essa entrada ao campo permite ao pesquisador tomar conhecimento e dessa forma desenvolver maior entendimento a respeito da realidade de vida dos sujeitos e consequentemente dos fatores que interferem na ocorrência do problema estudado. OBJETIVO Relatar a primeira experiência de estudantes de iniciação científica na realização de uma pesquisa científica. METODOLOGIA Relato de experiência de estudantes de iniciação científica, a partir da primeira experiência de entrada ao campo, proveniente da coleta de dados de uma pesquisa realizada em uma casa de apoio que hospeda pacientes atendidos no Centro Regional Integrado de Oncologia (CRIO), que residem em cidades do interior, localizado na cidade de fortaleza. A coleta foi realizada entre os meses de maio e julho de 2017. RESULTADOS A realização da pesquisa envolveu a contínua leitura de material referente à temática. Essas leituras subsidiavam o conhecimento necessário para a compreensão do contexto que envolve a problemática pesquisada. A entrada no campo de pesquisa representou momento fundamental, uma vez que, a abordagem desenvolvida pelo pesquisador, bem como o vínculo que este estabelece com os sujeitos da pesquisa, apresenta influência direta no seguimento de todo o processo. As coletas de dados aconteciam às segundas, quartas e sextas-feiras no período da tarde. O primeiro encontro com o campo foi utilizado para a realização de diálogos com os pacientes a fim de conhecê-los e apresentar-lhes os pesquisadores e o projeto. Nas visitas seguintes eram realizadas conversas e aplicada a entrevista. A cada encontro procedia-se a observação como forma de captar através da linguagem não verbal aspectos que contemplassem a problemática estudda. CONCLUSÃO As idas ao campo forneciam experiência ímpar ao desenvolvimento do perfil de pesquisador. O contato com cada realidade desperta no estudante de iniciação científica a necessidade de acolher o sujeito sem que imponha sobre ele conhecimentos já existentes, considerando como válido cada percepção a ele apresentada.