INTRODUÇÃO: Os serviços de saúde de emergência possuem características singulares e diferenciadas, neles existe o atendimento inicial, feito comumente pelo enfermeiro, que avalia o paciente e classifica-o segundo o grau de gravidade, seguindo um protocolo estabelecido. Assim, observa-se a importância de uma reflexão acerca do papel do enfermeiro no papel de classificador e sobre a adequação do uso do Protocolo de Manchester na realidade dos hospitais brasileiros. OBJETIVO: Relatar a experiência de uma acadêmica de enfermagem na sala de acolhimento e classificação de risco da emergência, utilizando o Protocolo de Manchester, em um hospital público de grande porte em Fortaleza-CE. METODOLOGIA: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado por uma acadêmica do oitavo semestre do curso de enfermagem da Universidade Estadual do Ceará (UECE) em uma unidade de acolhimento da emergência de um hospital terciário na cidade de Fortaleza-Ceará. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após observado o fluxo do trabalho no local, pode-se observar alguns pontos relacionado a rotina e a aplicação do protocolo dentro do contexto, como por exemplo, o favorecimento da segurança ao paciente e a necessidade de profissionais capacitados. Além disso observou-se os benefícios da aplicação do protocolo e as percepções proporcionadas. CONCLUSÃO: Apesar da centralização na doença, ressalta-se a necessidade da utilização de protocolos validados nesses serviços de saúde, a importância de treinamento para os profissionais classificadores de risco, e que tenham experiência e olhar clínico.