CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM PACIENTE TRAQUEOSTOMIZADO: EXPERIÊNCIA COM TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO

KARINE BARBOSA GIFFONI

Co-autores: LÍVIA MOREIRA LIMA VIEIRA, ELIELTON CAVALCANTE GOMES, ÁDILA CAVALCANTE BRITO e SARAH VIEIRA FIGUEIREDO
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

INTRODUÇÃO: a comunicação é uma necessidade humana básica que torna o indivíduo um ser social, e pode ser usada como uma ferramenta para suprir as lacunas deixadas pela falta de diálogo entre profissionais e pacientes, visto que, quando a comunicação não é eficaz o paciente é impedido de identificar e comunicar ações equivocadas da equipe de saúde e participar do planejamento de seu tratamento. OBJETIVO: relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem acerca da importância da utilização de tecnologias no processo de comunicação entre profissionais de saúde e pacientes, de modo a auxiliá-lo de maneira positiva na sua recuperação. METODOLOGIA: trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado por duas acadêmicas de enfermagem do quinto semestre, na disciplina de saúde do adulto . Foi implementada uma tecnologia em forma de cartum, a fim de superar as dificuldades de comunicação verbal junto a um paciente idoso e traqueostomizado, e estimular o diálogo não verbal para o estreitamento do vínculo com a equipe. RESULTADOS E DISCUSSÃO: a comunicação é a principal ferramenta utilizada para o estabelecimento da relação profissional-paciente, sendo assim, uma das maiores barreiras enfrentadas para a manutenção de uma atenção voltada à saúde de pacientes traqueostomizados. Essa dificuldade de manter a comunicação foi o que instigou as acadêmicas de enfermagem para a elaboração de uma tecnologia que facilitasse a interação paciente-profissional e direcionada às principais necessidades do paciente. A tecnologia foi elaborada com cartões digitais que apresentavam imagens que perguntavam da sua condição atual, uma vez que o paciente não sabia ler e escrever, sendo assim, o uso do desenho se constituiu em alternativa para a compreensão dos indicadores, podendo destacar-se: dor, coceira (prurido), frio, parestesia, eliminações, sono, boca seca, distensão abdominal, secreção no traqueóstomo e humor. CONCLUSÃO: desse modo, diante a experiência vivenciada pelas acadêmicas, foi possível compreender a importância de um olhar crítico diante à condição de vulnerabilidades do paciente, destacando suas dificuldades e visando o ser biopsicossocial.