A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E SEUS DIVERSOS DELINEAMENTOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

BRENDA SILVA DE SOUZA

Co-autores: JÉSSICA CUNHA BRANDÃO , BIANCA IANNE CARLOS GONÇALVES , ANTÔNIA DE MARIA GOMES PAIVA , SAIWORI DE JESUS SILVA BEZERRA DOS ANJOS e DAFNE PAIVA RODRIGUES
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

 

Introdução: O tema violência obstétrica passou a ser estudado no país de forma recente, com seus conteúdos e circunstâncias associadas ainda sendo tratados com bastante invisibilidade, indiferença e naturalização por grande parte das gestantes, profissionais da saúde e população em geral. Há a necessidade de esforços dos profissionais de saúde, estudos e divulgações sobre o assunto para que se consiga atingir melhores níveis de humanização da assistência ao parto, assim como reduzir o número de mulheres que sofrem esse tipo de violência. Métodos: o presente estudo elaborou uma revisão integrativa de literaturas que abordam as formas existentes de violência obstétrica. Resultados e discussão: Muitos casos de violência obstétrica são negligenciados por falta de conhecimento sobre o assunto pelas mulheres e disseminadas por profissionais que agem de forma mecanizada, levando a parturição a ser um procedimento hospitalar e não um processo fisiológico do corpo da mulher. Considerações finais: A violência obstétrica é ainda pouco reconhecida enquanto um ato violento devido à falta de informação que as mulheres têm sobre o assunto, sendo necessário reforçar a ideia de abordar os direitos da mulher durante a gestação, parto e pós-parto, especialmente nas consultas de pré-natal, onde há oportunidade de abordar variados assuntos, estimulando-as a conhecer seus direitos e tornando-as mais preparadas para as tomadas de decisões no que se refere ao seu corpo e a sua parturição.