INTROUDUÇÃO: A insuficiência renal aguda (IRA) é caracterizada por uma redução abrupta da função renal que se mantém por períodos variáveis, resultando na inabilidade dos rins em exercer suas funções básicas de excreção e manutenção da homeostase hidroeletrolítica do organismo. Os exames laboratoriais mostram um acúmulo de dejetos do tipo nitrogenados, como a creatinina, ureia (RIELLA, 2018). OBJETIVO: Levantar o perfil clínico e sociodemográfico do paciente em atendimento hemodialítico de emergência. METODOLOGIA: Estudo observacional transversal realizado na emergência de um hospital público terciário especializado em tratamentos complexos clínicos e cirúrgicos. A coleta de dados se deu nos meses de março a maio de 2018 através da observação participativa, aplicação de um instrumento estruturado e entrevista com os pacientes. A amostra foi composta por 26 pacientes que estiveram internados nesse período e que necessitaram de tratamento dialítico. Os aspectos éticos foram considerados e recebeu parecer favorável do CEP do referido hospital com o Nº 846.563. RESULTADOS: Com o intuito de conhecer os pacientes internados na emergência com necessidade de tratamento hemodialítico, realizou-se a caracterização dos mesmos. Os participantes foram distribuídos em relação à faixa etária, sexo, escolaridade, procedência, estado civil e religião de acordo com os resultados do estudo, identificou-se maior número de pacientes do sexo masculino 16 (61,5%), enquanto apenas dez (38,5%) eram do feminino. Predominando a faixa etária maior que 61 anos correspondendo a 30,8% da amostra, seguido da faixa etária entre 40 a 50 anos (23,1%). CONCLUSÃO: Após avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes que necessitaram de hemodiálise de forma emergencial compreendeu-se de forma aprofundada o tipo de paciente, as causas que os levaram a dialisar, os locais de escolha para o implante do cateter e sobretudo as intercorrências mais comuns ocorridas.