Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) consiste na perda progressiva e irreversível da filtração glomerular, onde o transplante é considerado o melhor tratamento substitutivo. Objetivo: identificar as práticas saudáveis adotadas pelos pacientes após o transplante renal para controle ponderal e qualidade de vida. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal desenvolvido no período de abril a junho de 2018 realizada um hospital público do município de Fortaleza. A amostra foi constituída por 127 fichas de pacientes no período junho de 2017 a fevereiro de 2018 independente do sexo ou tipo de doador. Foram excluídos do estudo crianças e transplantes duplos. Os dados foram representados em tabelas, analisados em frequência absoluta. O estudo obteve parecer favorável do CEP do próprio hospital com número: 754.462/ 2014. Resultados: Observou-se uma predominância do sexo masculino, procedente do interior e sem atividade remunerada. A prática da caminhada foi apontada como uma das principais práticas saudáveis adotadas após o transplante, mas a maioria dos transplantados, 88,2% não seguiam a dieta prescrita. Foi verificado um total de 98,4% de pacientes tabagistas. Quanto a prática de ter lazer 70,9% dos entrevistados não tinham o hábito de executa-lo. O ganho de peso ocorreu gradativamente durante os 12 meses pós transplante, onde foi encontrado alta frequência de pacientes com excesso de peso (sobrepeso e obesidade). Conclusão: O estudo mostra que a maioria dos receptores renais não praticavam nenhuma atividade esportiva e não seguiam a dieta estabelecida pela equipe multidisciplinar.