O câncer da mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo e no Brasil, é o mais frequente em incidência e mortalidade no sexo feminino. O comprometimento da qualidade de vida dessas mulheres com câncer relaciona-se às manifestações da própria doença e as suas diversas formas de tratamentos, que podem causar e/ou exacerbar efeitos colaterais, como dor, náuseas, vômitos, fadiga, insônia, queda de cabelo, linfedema, depressão, mutilação, presença de feridas e medo da morte. O estudo objetivou identificar na literatura artigos sobre a qualidade de vida de mulheres em tratamento do câncer de mama. Estudo de revisão integrativa, que inclui seis etapas. Foram utilizadas as bases de dados LILACS e Scielo por meio dos descritores "câncer de mama and qualidade de vida" que resultou em um total de 91 artigos, sendo desse total selecionado 6 artigos. Os critérios de inclusão da amostra: estudos de 2014-2019 em português que relacionaram o tratamento do câncer de mama à qualidade de vida. Critérios de exclusão: artigos que não tinham relação com tema e de publicação anterior ao ano de 2014. Os resultados mostram que mulheres em tratamento do câncer de mama apresentam uma qualidade de vida reduzida devido a vários efeitos colaterais que o tratamento causa, como implicações na identidade feminina, alterações físicas, angústia, prejuízo nas funções fisiológicas e insatisfações sexuais, ansiedade e aversão alimentar. Conclui-se que as formas de tratamento para o câncer de mama são terapêuticas importantes para o bom prognóstico, mas podem causar inúmeras repercussões negativas na vida dessas mulheres influenciando diretamente na sua qualidade vida.