A dor do parto é natural e não está ligada a nenhuma doença, e sim com a experiência de gerar uma nova vida. Contudo, sofrimento e o medo são fatores influenciadores para a decisão da via de parto, o que faz atentar para o fato de que há uma cultura que se solidificou sobre o estereótipo da dor do parto. Referido estudo tem como objetivo conhecer a percepção dos enfermeiros sobre o uso de métodos não farmacológicos (MNFs) na prática de humanização do parto e nascimento. Estudo exploratório, descritivo de abordagem qualitativa, realizado numa unidade hospitalar de referência terciária de Fortaleza- CE. O presente estudo foi realizado com os enfermeiros que atuam no setor obstétrico, no atendimento direto a gestante durante o trabalho de parto. A amostra foi intencional, participaram 13 Enfermeiras que estavam presentes no período da coleta. A coleta de dados foi realizada em outubro de 2017. A pesquisa utilizou-se de um questionário semiestruturado. A análise dos dados ocorreu mediante agrupamento das falas das participantes em categorias. Referido estudo respeitou todos os princípios éticos, preconizados pela Resolução Nº 466/12 e foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa sob o número de protocolo 2.350.986. Percebeu-se um grau significativo do uso de MNFs para alívio da dor utilizados pela equipe de enfermagem, dentre eles: banho de aspersão, bola suíça, cavalinho, penumbra, musicoterapia, aromaterapia, respiração correta, massagem, deambulação, balanço pélvico, escada de ling e posições conforáveis. A implantação de terapias não farmacológicas para o alívio da dor do parto tem grande influência sobre a qualidade da assistência ao parto de acordo com os participantes do estudo. Sendo necessário fortalecer instrumentos apropriados para adoção desses métodos. A presente pesquisa pode servir como subsídio para futuros estudos sobre essa temática. A fim de ampliar o conhecimento científico sobre o papel e conhecimento do enfermeiro na aplicação dos métodos não-farmacológicos para o alívio da dor do parto.