ARTICULAÇÃO ENTRE SAÚDE MENTAL E REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE: ESTRATÉGIA DE GESTÃO DO TRABALHO

ADÉCIA FALCÃO FREITAS

Co-autores: LUANA MARTINS MOREIRA, LARISSA GOMES DE LIMA, MARIANE CARLOS DE SOUSA, NICOLLE PORTO COELHO e LORENA FALCÃO LIMA
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

A Reforma Psiquiátrica tem construído importantes ações e intervenções que vêm consolidando a produção de uma clínica ampliada em saúde mental. Tem como ênfase principal a desinstitucionalização, com a consequente desconstrução do manicômio e dos paradigmas que o sustentam. É importante discutir a construção da saúde psicossocial nos municípios, planejamento, reflexões e interesses nos fluxos e organização dos serviços que envolvem os serviços de saúde com a saúde mental, visando garantir o acesso integral, universalidade e igualdade a todos os usuários do SUS. O estudo objetivou-se investigar a relevância da articulação da Saúde Mental na Rede de Atenção como Estratégia de Gestão. Trata-se de uma revisão integrativa, composta por seis etapas: elaboração da questão norteadora do estudo; critérios para seleção da amostra; categorização dos estudos; avaliação dos estudos incluídos na pesquisa; análise de dados e resultados; síntese do conhecimento evidenciado nos artigos. O estudo foi realizado no período de maio a junho de 2016, onde foram pesquisados artigos científicos indexados nas bases de dados do portal Periódico Capes: nas bases dados Lilacs e Scielo. Como resultados pode observar que a saúde mental deve ser trabalhada da mesma forma que os outros programas prioritários da saúde coletiva, visando à prevenção e a promoção da saúde mental, empoderando as ações de saúde de modo a lidar com os determinantes sociais do adoecimento, realizar práticas intersetoriais e desenvolver o exercício da cidadania. Conclui-se que apenas a educação da população, capacitação dos profissionais e projetos do governo são capazes de dar força à luta antimanicomial e desinstitucionalização dos pacientes com transtornos mentais. Devolvendo-os e reintegrando-os ao seu devido lugar, garantindo o convívio com a sociedade e o direito de ir e vir.