O ACESSO À PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO AO HIV POR PROFISSIONAIS DO SEXO

PAULO VICTOR AVELINO MONTEIRO

Co-autores: ALANA EUFRÁSIO DE CASTRO LIMA, BEATRIZ BRAGA LEITE BARBOSA, BRUNO VICTOR BARROS CABRAL, MONALISA RODRIGUES DA CRUZ e MARIA LÚCIA DUARTE PEREIRA
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

INTRODUÇÃO: A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é baseada no uso dos fármacos antirretrovirais (ARV) em uso diário para reduzir o risco de infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A prevalência da infecção pelo HIV, na população brasileira geral, encontra-se em 0,4%, contudo, entre mulheres profissionais de sexo essa taxa é de 4,9%. OBJETIVO: Identificar evidências na literatura acerca do acesso à profilaxia pré-exposição ao HIV por profissionais do sexo. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura realizada nas bases de dados MEDLINE, EMBASE e SciELO por meio de descritores controlados e operadores booleanos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram identificados 23 estudos e após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão a amostra final do estudo foi composta por 10 artigos. Os principais desafios encontrados para o acesso e uso da PrEP por profissionais do sexo são: carência de acompanhamento de saúde devido à má percepção do risco ao HIV, custo da medicação, estigma, necessidade de monitoramento constante, filas de espera nas unidades de saúde e a alta mobilidade do estilo de vida desses indivíduos. CONCLUSÃO: A partir das barreiras evidenciadas neste estudo, infere-se a necessidade de intervenções mais abrangentes que atinjam as barreiras individuais, comunitárias, estruturais e políticas de acesso aos serviços de saúde por profissionais do sexo. Estas devem focar na dinâmica dessa população para garantia de acesso, respeito e, principalmente, informações sobre a PrEP.