INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), é atualmente considerada uma pandemia, sendo sua transmissão relacionada à exposição dos indivíduos, principalmente por via sexual. Contudo, há outras formas de transmissão, sendo aqui destacado a transmissão vertical pelo leite materno. OBJETIVO: Identificar nas evidências científicas a ação da enfermagem no processo de amamentação em puérperas que vivem com HIV/Aids. METODOLOGIA: Estudo de revisão narrativa. O período de busca de artigos ocorreu no mês de abril de 2021, na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando-se dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): "Saúde da Mulher", "Amamentação", "Enfermagem", "HIV" e "AIDS". RESULTADOS E DISCUSSÃO: A equipe de enfermagem, possui papel crucial na orientação e acompanhamento das puérperas que vivem com HIV/Aids, sendo essencial a prestação de um cuidado humanizado, apresentando vínculo com a mãe desde a atenção primária, devendo mostrar que a falta da amamentação não irá cortar os laços entre ela e o bebê, havendo diversas outras maneiras de cuidar. CONCLUSÃO: A não amamentação interage com os aspectos psicológicos da mulher, em que tal situação também está envolta da pressão social, caracterizada não somente pela falta da prática do aleitamento, mas também pelo estigma à mulheres com HIV. Dessa forma, é essencial que a enfermagem ofereça a orientação necessária para as puérperas neste período, a fim de informá-las acerca da sua condição e fornecer uma assistência integral e humanizada para que a situação da não amamentação não cause mais experiências danosas a estas mulheres e seus filhos.