O PAPEL DO ENFERMEIRO OBSTETRA NO ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL

LAÍS PINHEIRO DA SILVA

Co-autores: LUANA PINHEIRO DA SILVA , FRANCISCO HANS RAMSÉS DE OLIVEIRA , RAIANY STEPHANIE PINHO MENEZES e VANUSA MARIA GOMES NAPOLEÃO
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

 

INTRODUÇÃO:  A redução da violência obstétrica representa um desafio no Brasil, e é fato que o enfermeiro assume uma função crucial para prevenir e minimizar ações desse tipo, pois é esse profissional que tem contato direto com o paciente facilitando a criação de um relacionamento terapêutico com base na confiança. Com isso, o papel da Enfermagem no enfrentamento da violência obstétrica é orientar as mulheres que estão em período gravídico-puerperal ou em fase de abortamento a reconhecer seus direitos e reivindica-los de ter uma assistência de qualidade e humanizada. OBJETIVO: Conhecer o papel da Enfermagem no enfrentamento da violência obstétrica no Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, a partir da análise de cinco artigos científicos por meio de buscas do SCIELO, BVS e LILACS. Utilizando como descritores em combinação com o operador booleano AND: ´´ Enfermagem´´ AND ´´ Violência obstétrica´´ AND ´´Brasil´´. Os critérios de inclusão foram os artigos que incluíssem as palavras-chaves e que respondessem a pergunta problema: ´´Qual o papel do enfermeiro obstetra no enfrentamento da violência obstétrica no Brasil?´´ RESULTADOS E DISCURSSÕES: A violência obstétrica pode ser definida como maus-tratos físicos, verbais e psicológicos, ou ainda, como intervenções desnecessárias, entre elas: episiotomia, restrição ao leito, clister, tricotomia, ocitocina de rotina, ausência de acompanhante e cesariana sem indicação. No Brasil, apesar da criação da Rede Cegonha (2011), para garantir uma atenção humanizada no período gravídico-puerperal para mãe e bebê, isso não foi o suficiente, pois a violência obstétrica ainda ocorre e diversas mães não percebem, pois não tem conhecimento sobre o assunto. Logo, é necessário que o profissional de Enfermagem, a figura mais próxima do paciente, instrua essas mulheres sobre a violência obstétrica, como ela ocorre e como identificar, visto que muitas delas possuem um conhecimento insuficiente acerca da temática. CONCLUSÃO: Em suma, no Brasil, o enfermeiro obstetra se faz importante nesse meio com a finalidade de orientar as mães sobre seus direitos e encorajá-las a denunciar se caso sofrerem qualquer tipo de violência antes, durante, pós parto ou até mesmo na fase de abortamento. As agressões podem ser verbais, físicas, psicológicas, fazer algo sem o consentimento materno como uma cesária ou realizar um procedimento sem necessidade como uma episiostomia.