O ciclo gravídico-puerperal é um período de grandes modificações e adaptações para mulher. Ao longo dos anos, as Políticas de Saúde visam auxiliar nesse momento único, promovendo uma assistência de qualidade ao binômio mãe e filho. No entanto, com a evolução das tecnologias, a assistência ao trabalho de parto e parto tornou-se cada vez mais invasiva, aumentando assim a chance de eventos adversos. Evidências científicas mostram que técnicas que deveriam ser utilizadas de forma parcimoniosa estão cada vez mais comum no cenário da assistência materna. Desse modo, o estudo teve como objetivo, analisar o contexto histórico político de atenção materno-infantil com ênfase na segurança do paciente diante da assistência ao parto. A pesquisa consiste em uma Revisão de Literatura do tipo narrativa. Foram consultadas as bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BDENF (Banco de dados em Enfermagem) e a biblioteca virtual SCIELO (Biblioteca Eletrônica Científica Online), além de portarias, leis, resoluções e documentos referentes ao tema principal. Utilizou-se os seguintes descritores para a pesquisa: Enfermagem Obstétrica; Obstetrícia; Tecnologia Biomédica; Lista de checagem. Os critérios de inclusão foram os artigos disponíveis na íntegra e nos idiomas português ou inglês. Optou-se por não estabelecer intervalo de tempo, para que fosse possível analisar o contexto histórico da atenção materno-infantil. Após a análise da literatura, conclui-se que é notório a evolução na atenção materno-infantil por meio de políticas, mas que , atualmente, é necessário um maior investimento na segurança do paciente diante da assistência durante o trabalho de parto e parto.