INTRODUÇÃO: O censo demográfico brasileiro realizado no ano de 2010 contabilizou um quantitativo de aproximadamente 9,7 milhões de pessoas com problemas relacionados à perda auditiva. O processo de comunicação entre profissional de saúde e paciente é uma importante ferramenta de cuidado. Entretanto, ao buscar atendimento na Unidade de Saúde, o indivíduo surdo, por muitas vezes, encontra obstáculos na comunicação com a equipe pela não capacitação da mesma para interpretar a Língua Brasileira de Sinais (Libras). OBJETIVO: Identificar na literatura dados sobre a importância da disciplina de Libras para acadêmicos dos cursos da saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão bibliográfica realizado no mês de abril de 2021 por meio da Biblioteca Virtual em Saúde. Na busca inicial, 31 estudos foram encontrados. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, e a leitura do título e resumo, seis publicações compuseram a amostra final. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para quebrar as barreiras comunicacionais é necessário melhorar a comunicação entre o surdo e o profissional de saúde a fim de garantir uma compreensão mútua e oferecer uma assistência de qualidade. Apesar de a legislação brasileira garantir direitos ao cliente surdo, as instituições de saúde não proporcionam processos permanentes de educação para aprimorar a atenção à saúde, em especial à população com deficiência auditiva. CONCLUSÃO: O ensino e atualização em Libras devem fazer parte do programa de educação permanente dos profissionais que já atuam na rede de atenção à saúde. A capacitação desses profissionais pode ser incentivada por meio de parcerias com as Instituições de Ensino Superior (IES).