INTRODUÇÃO:Constantemente, a população brasileira passa por mudanças em seu cenário demográfico, devido ao número de idosos que vêm crescendo gradativamente. Como consequência, a expectativa de vida do brasileiro permanece aumentando.
OBJETIVO: Identificar estudos que associam a polifarmácia como um dos fatores de risco para queda em idosos.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa realizada no Banco de Dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), assim os artigos foram encontrados nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e do Banco de Dados em Enfermagem (BDENF), foram utilizadas como palavras-chave idoso AND risco de queda AND polifarmácia.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os artigos elencados foram publicados entre 2009 e 2019, sendo que foram encontrados apenas um artigo em cada ano em 2009, 2011, 2013, 2014 e 2016 e o nos anos de 2017 e 2019 encontraram-se, em cada ano, dois estudos. Nesse sentido, de acordo com Campos; Viana; Campos (2013) a polifarmácia tem forte associação com a ocorrência de quedas, resultando no aumento em duas vezes o risco deste acontecimento. Dessa forma, a prescrição de medicamentos a pacientes idosos, deve ser realizada seguindo uma avaliação cautelosa, a fim de julgar a necessidade do seu uso, como também a dosagem de cada medicamento.
CONCLUSÃO: Contudo, diante das alterações fisiológicas dos idosos associadas ao uso de polifarmácia, pode acarretar prejuízos tanto motores quanto cognitivos, desencadeando nesses paciente o risco de queda.