INTRODUÇÃO: a Sindrome Respiratória Aguda do Coronavírus 2 (SARS-CoV-2) é um novo tipo viral que pode ser trasmitido por contato direto ou indireto. No Brasil foram registrados 418.542 casos de hospitalização por SRAG, destes 3.322 gestantes, sendo 1.867 confirmadas para covid-19, de acordo com o Boletim Epdemiológico 56, semana 12. METODOLOGIA: o presente estudo trata-se de uma revisão de literatura sistemática que aborda a seguinte questão norteadora "Qual a importância da enfermagem frente às manifestações clínicas apresentadas por gestantes com covid-19?". As plataformas de busca foram Google Acadêmico, Scielo e Pub Med e as palavras chaves utilizadas foram "covid-19", "gestante", "enfermagem" e "manifestações clínicas". RESULTADOS E DISCUSSÃO: a amostra final da revisão foi constituída por seis artigos científicos, selecionados pelos critérios de inclusão previamente estabelecidos. As gestantes são sensíveis a infecção e essa sensibilidade ocorre por que durante a gravidez o corpo passa por modificações imunológicas e o processo de adaptação fisiológica. Os sintomas tendem a ser semelhantes ao da população em geral, como febre, tosse seca e dispneia, entretanto, a inapetência, mialgia e dor de garganta foram mais observados nas gestantes. Estudos revelaram possível transmissão vertical, contudo, ainda é discutido no meio científico. A assistência de enfermagem frente a pandemia tem se mostrado com grande importância, pois exerce um cuidado humanizado através da busca por mecanismo que reduzam o sofrimento dos pacientes acometidos pela covid-19. CONCLUSÃO: a prevenção e a observação dessas manifestações se fazem necessárias, pois, através delas é possível identificar o manejo clínico. Portanto, é indispensável a assistência de enfermagem a gestantes, visto que, através do cuidado humanizado prestado pela equipe se garante uma melhoria na qualidade de vida dessas mulheres.