A metodologia ativa possui uma premissa básica de tornar o educando protagonista do seu processo de ensino-aprendizagem enquanto, "aquele que educa", isto é, o professor e/ou tutor, seja apenas um mediador nesse processo (BERBEL, 2011). Uma das estratégias de aprendizado ativo utilizada e muito difundida atualmente é a gamificação, onde o aluno pode lançar mão de ferramentas lúdicas e didáticas como jogos pedagógicos, e assim consolidar o seu aprendizado. Com isso, o objetivo do estudo é relatar a experiência de enfermeiros residentes em cardiologia de um hospital privado na utilização da metodologia ativa em oficinas de aprendizagem sobre drogas vasoativas e eletrólitos. O presente estudo é um relato de experiência vivenciado por cinco residentes e uma tutora de um Programa de Residência Uniprofissional de Enfermagem em Cardiologia de um hospital privado na cidade de São Paulo (SP), durante duas oficinas realizadas como parte da carga horária teórica da residência. As duas oficinas foram feitas através de uma plataforma virtual para reuniões, em semanas distintas, abordando os temas "Drogas Vasoativas (DVA)" e "Eletrólitos" como os norteadores da atividade. As DVA estudadas foram: adrenalina, noradrenalina, vasopressina, dobutamina, dopamina, Nitroprussiato de sódio, nitroglicerina, levosimendana e milrinona. Já os eletrólitos vistos foram: cálcio, potássio, magnésio, bicarbonato de sódio, sódio e fósforo. Os jogos lúdicos proporcionaram a retenção e consolidação do conhecimento de forma leve e descomplicada, de assuntos tão complexos, mas de extrema pertinência para a prática clínica do enfermeiro. Atrelado a isso, teve interação intergrupal, discussões baseadas em evidências e o desenvolvimento de pensamento crítico. Diante do exposto, os jogos lúdicos sobre drogas vasoativas e eletrólitos demonstraram ser uma ferramenta efetiva para o aprendizado, comunicação e entrosamento interpessoal.