VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO PARTO: UM ESTUDO REFLEXIVO

MARIA THAIS MORAIS DO NASCIMENTO

Co-autores: ISABELA DAMASCENO FEITOSA, GREYCEANE DO NASCIMENTO DE ABREU LIMA , FRANCISCA RAQUEL FERREIRA DE SOUSA e ANA MARIA MARTINS PEREIRA
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

Introdução: O marco inicial da vida se dá através da reprodução, gestação e nascimento do feto por via vaginal ou trans abdominal, a mulher está ligada a esse ciclo com mais fidelidade e bagagem que homem, trata-se de um momento muito especial para a mulher como mãe, e se torna importante para o mantimento da espécie perante a humanidade em geral, mas com a institucionalização do parto, e as novas adaptações obstétricas da saúde atual tem traumatizado esse momento. A violência obstétrica é uma violação do corpo feminino por profissionais da saúde, por procedimentos invasivos e muitas vezes sem consentimento, dolorosos e constrangedores além de violência verbal e psicológica em desfavor da figura da mulher no seu momento de parto, essa violação se dá em três períodos, pré-parto, parto e pós-parto. Objetivo: Descrever a percepção da mulher sobre violência obstétrica durante assistência ao trabalho de parto e parto.​ Metodologia: Realizou-se uma pesquisa por meio de acesso online à Biblioteca Virtual        da Saúde (BVS), Base de Dados em Enfermagem (BDENF) e nas bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Contou-se com uma amostra de 08 artigos. Os critérios de inclusão foram: Artigos publicados entre 2016 a 2022. Os descritores utilizados foram: Violência Obstétrica. Enfermagem obstétrica. Assistência integral a saúde. Resultados e discussões: Na análise dos artigos evidenciou que a maioria dos estudos tem por objetivo analisar a percepção de puérperas sobre os fatores relacionados a violência obstétrica. O estudo revela a escassez de conhecimento das mulheres durante seu ciclo gravídico puerperal que tem uma visão superficial sobre assunto violência obstétrica, em alguns casos nem sabem o significado do termo. Considerações finais: Diante deste cenário, foi possível perceber que o desconhecimento das puérperas em relação ao conceito de violência obstétrica, possibilita a submissão destas a procedimentos inadequados. Dessa forma torna-se relevante uma assistência qualificada a fase do pré-parto, parto e pós-parto, incentivar o papel da mulher como protagonista do seu momento de parto, de forma a evitar procedimentos invasivos e acredita no potencial fisiológico acrescido no corpo feminino, além da educação em saúde através de orientações sobre esse período e esclarecendo as dúvidas.