ELIMINAÇÃO PREJUDICADA NO IDOSO FRÁGIL: USO DO REFERENCIAL TEÓRICO DE VIRGINIA HENDERSON

ALICE SILVA OSTERNE RIBEIRO

Co-autores: ANGELINA MONTEIRO FURTADO e MARIA CÉLIA DE FREITAS
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

Introdução: Com a senescência, a ocorrência de alterações no trato urinário se tornam mais frequentes devido a diminuição da elasticidade muscular da bexiga e da flexibilidade da uretra, facilitando a ocorrência de incontinência urinária. O objetivo foi conhecer os elementos que devem estruturar a investigação clínica de Enfermagem da incontinência urinária no idoso frágil com fundamento na necessidade humana fundamental de eliminar os resíduos corporais da Teoria de Virginia Henderson. Metodologia: Reflexão teórica com as fases de definição do objetivo e da pergunta-problema, busca na literatura e organização do roteiro. Resultados e Discussão: Estruturou-se a investigação clínica de Enfermagem, agrupando as indagações e os instrumentos de avaliação na entrevista clínica, detalhando, ainda, o exame físico neurológico e genitourinário, essenciais na consulta ao idoso com incontinência urinária. A prática da enfermagem gerontológica precisa garantir a avaliação recorrente da fragilidade em idosos com incontinência urinária, bem como os fatores de risco correlacionados ao desenvolvimento de ambas as síndromes. Conclusões: O desenvolvimento da incontinência urinária no idoso frágil acentua o retardo da capacidade funcional da pessoa idosa, uma vez que há a redução da massa e força muscular causada pela sarcopenia, afetando diretamente a autonomia e independência. Nesse sentido, por meio da necessidade de eliminar os resíduos corporais proposta pela Teoria de Virginia Henderson, possibilita-se ao Enfermeiro o exercício de sua prática clínica com o olhar individualizado e multidimensional ao idoso frágil com incontinência urinária.