INTRODUÇÃO: Os anticoncepcionais têm como objetivo impossibilitar uma gravidez indesejada, é um recurso utilizado para o controle de natalidade, que possibilita planejamento familiar. Existem diversos tipos de contraceptivos disponíveis no mercado, que devem ser escolhidos de acordo com as necessidades e características de cada casal (BRAND; OLIVEIRA; BURCI, 2018). Os anticoncepcionais têm como objetivo impossibilitar uma gravidez indesejada, é um recurso utilizado para o controle de natalidade, que possibilita planejamento familiar. Existem diversos tipos de contraceptivos disponíveis no mercado, que devem ser escolhidos de acordo com as necessidades e características de cada casal (BRAND; OLIVEIRA; BURCI, 2018).E contém os hormônios femininos capazes de bloquear a ovulação e promover o revestimento do útero, quando usados de forma correta e regular. (SABINO, 2017). Tais métodos referem-se sobre à associação entre um estrogênio (em geral, etinilestradiol) e um progestagênio ou composições isoladas sem o componente estrogênico (MORAIS; SANTOS CARVALHO,2019). OBJETIVO: Identificar os efeitos colaterais causado pelo uso de anticoncepcionais orais combinados na saúde das mulheres. METODOLOGIA: Realizou-se uma pesquisa por meio de acesso online à Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Base de Dados em Enfermagem (BDENF) e nas bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Contou-se com uma amostra de 07 artigos. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre 2016 a 2022. Os descritores utilizados foram: Efeitos Colaterais. Anticoncepcionais Orais Combinados. Saúde da mulher. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os efeitos colaterais na saúde das mulheres causado pelo uso de anticoncepcionais orais combinados foram: Cefaléia, náusea, escape, ganho ou perda de peso, sangramento anormal, diminuição da libido, acne, tontura, tromboembolismo pulmonar, inchaço nas pernas, ansiedade e alterações de humor, níveis plasmáticos mais elevados de Lipoproteína de Baixa Densidade (LDL) oxidado, alteração do fluxo menstrual, sensibilidade mamária, sangramentos fora do período menstrual e eventos trombolíticos. Os anticoncepcionais orais combinados foram: Acetato de ciproterona com etinilestradiol, drospirenona com etinilestradiol, noretisterona com etinilestradiol, levonorgestrel com etinilestradiol, desogestrel com etinilestradiol e norgestrel com etinilestradiol. E anticoncepcional oral combinado o levonorgestrel e etinilestradiol (SANTOS et al., 2018).As mulheres que utilizam anticoncepcionais orais combinados demonstram aumento significativo dos valores plasmáticos da LDL-oxidada, ou seja, maiores acúmulos das subfrações pequenas e densas da LDL-colesterol. Também mostrou a correlação moderada e positiva da LDL-oxidada com variáveis aterogênicas do perfil lipídico, podendo ser sugestivo a maior agressão vascular e, conseqüentemente, maior risco cardiovascular nessa população (SANTOS et al., 2018).Um estudo transversal, analítico, baseado nos dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), de base populacional e amostra probabilística, realizada entre setembro/2013 e fevereiro/2014, em 20.404 domicílios urbanos brasileiros com mulheres de 15 a 49 anos. No qual, evidenciou o uso de anticoncepcionais orais combinados monofásicos: levonorgestrel com etinilestradiol (baixa, média ou alta concentração), ciproterona com etinilestradiol (baixa concentração), gestodeno com etinilestradiol (baixa e ultrabaixa concentração), drospirenona + etinilestradiol (baixa concentração, desogestrel com etinilestradiol (baixa concentração) e anticoncepcionais orais combinados bi ou trifásico: etinilestradiol com levonorgestrel e alerato de estradiol com dienogeste (FARIAS et al., 2016).CONSIDERAÇÕES FINAIS:O estudo constatou que os efeitos colaterais na saúde das mulheres causado pelo uso de anticoncepcionais orais combinados foram cefaléia, náusea, ganho de peso, sangramento anormal, acne, tontura, tromboembolismo pulmonar, inchaço nas pernas, ansiedade e alterações de humor, níveis plasmáticos mais elevados de LDL oxidado, alteração do fluxo menstrual, sensibilidade mamária, sangramentos fora do período menstrual e eventos trombolíticos.Por fim, é relevante que novas pesquisas experimentais sejam desenvolvidas para conhecer melhor os efeitos colaterais dos anticoncepcionais orais, ainda há poucos estudos específicos para essa temática. E para que sirva de estudo para os profissionais embasarem a sua prática clínica.